Arquivo da categoria: mpls
AToM – Ethernet sobre MPLS com VLAN
Ethernet over MPLS
Ingress PE Router
Egress PE Router
Objetivo
Topologia
IOS utilizados
Configuração dos Roteadores
Configurações do OSPF do Backbone
”. Um roteador pode ter interfaces em áreas distintas, define-se cada área pelo comando network e o tipo da área com o comando “area [type]”.
Configurações do MPLS
Configuração do Túnel AToM
Observações e Bugs
Configuração
CE1
PE1
P
PE2
CE2
Configuração da Nuvem MPLS em Provedores
Olá pessoal hoje trago um post um pouco mais avançado que trata várias técnologias, tais como EIGRP /BGP / VRF / e o personagem principal “MPLS”
Softfware utilizado para simulação : GNS3 https://www.gns3.com/ faça seu cadastro faça a instalação, adicione o IOS 36xx no post abaixo, pra quem não conhece o GNS3 ou não usou veja um video no youtube para aprender usar IDLEPC responsável por deixar o processamento dos roteadores mais baixo.
Post de EIGRP caso queira mais teoria -> http://flexpabx.com.br/blog/?p=569
Utilizei como base de conhecimento o livro do professor Samuel Henrque Brito, lab de configração de nuvem MPLS
Abaixo o post completo.
Observações, passos que tomaremos neste post
- Configuração Básica das Interfaces e Endereços IP ( Dica Flex, faça o desenho como no post desde o inicio anote os ips no excell ou bloco ne notas para evitar conflitos mentais, ligue interfaces similares sempre exemplo fast 0/0 com 0/0
- Roteamento IGP (EIGRP) na Nuvem da Operadora (AS 200)
- Criação e Associação da VRF e Configuração do RD/RT (Dica Flex, leia várias vezes o conceito dessa parte para fixar essa informação super importante.)
- Configuração do Roteamento EIGRP no PE e CE
- Configuração da Redistribuição de Rotas EIGRP e BGP ( Dica FLEX ATENÇÃO, isso aqui pode dar um crash nos leitores mas tentando ser didático e usar linguagem popular, nessa parte de nosa configuração é necessário redistribuir as rotas eigrp dentro do BGP e vice versa, acesse o BGP 200 e joguei dentro da VRF cliente 1 e 2 o eigrp e depois acesse o EIGRP 1 e jogue o BGP 200.
- Configuração do MP-BGP no(s) PE
Usei interfaces fast em todos routers, não vejo mais uso de serial hoje em dia, IOS utilizado Cisco IOS v12.4 Plataforma 3600
Post original : https://labcisco.blogspot.com.br/2013/01/configuracao-da-nuvem-mpls-em-provedores
Outro conceito fundamental é a tecnologia VRF (Virtual Routing and Forwarding) que traz consigo outros dois elementos igualmente importantes: o RD (Route Distinguisher) e o RT (Route Target). Através do VRF é possível criar múltiplas instâncias da tabela de roteamento, sendo que cada uma dessas tabelas virtuais é totalmente independente das demais. No contexto do MPLS é comum que cada cliente tenha sua própria VRF porque essa prática traz mais segurança e flexibilidade.
Sem as VRFs individuais o tráfego entre as sub-redes de todos os clientes da operadora iriam compor uma única tabela de roteamento, o que seria péssimo do ponto de vista de segurança. Outro benefício comum é que se torna possível que os clientes utilizem endereços de redes iguais, já que as instâncias VRF são independentes. E é muito comum que as empresas utilizem endereços privados da RFC1918 (192.168 /16, 172.16 /12 e 10 /8).
No entanto, em algum momento é necessário que as rotas entre o roteador da empresa (CE) e o roteador da operadora (PE) sejam redistribuídas para um processo BGP no PE. Isso porque deve existir um pareamento iBGP entre um PE e outro PE remoto para viabilizar na prática a chamada VPN MPLS, um túnel abstrato que só existe nas bordas da rede MPLS, já que os roteadores P sequer conhecem as várias VPNs.
Eis que surge um problema: Fica claro que é possível ter endereços repetidos através das VRFs porque elas representam tabelas de roteamento distintas, mas como fica a redistribuição das rotas iguais para o processo BGP!!!??? Isso só é possível através da adição de um identificador nas rotas para torná-las únicas que é denominado RD (Route Distinguisher). Também existe o RT (Route Target), uma community BGP que indica o membro de uma VPN, permitindo que rotas sejam importadas e exportadas das VRFs no processo de redistribuição.
Há alguns formatos para o RD/RT, sendo que sua forma mais comum consiste em:
ASN de 16 Bits + Número de 32 Bits ; Ex.: 65000:100.
No cenário apresentado nesse post teremos duas VRFs denominadas Cliente1 e Cliente2 que serão identificadas da seguinte forma:
– VRF Cliente 1, RD 65001:111, RT 65001:1
– VRF Cliente 2, RD 65002:222, RT 65002:2
Mesmo com “toda” essa carga teórica, acreditem que fui bastante sucinto e fiz o possível para “suavizar” essa postagem apresentando apenas os conceitos fundamentais. Como o processo de configuração consiste em várias linhas de comando, estarei dividindo o processo de configuração nas seguintes etapas:
- Configuração Básica das Interfaces e Endereços IP
- Roteamento IGP (EIGRP) na Nuvem da Operadora (AS 200)
- Criação e Associação da VRF e Configuração do RD/RT
- Configuração do Roteamento EIGRP no PE e CE
- Configuração da Redistribuição de Rotas EIGRP e BGP
- Configuração do MP-BGP no(s) PE
As etapas 1 e 2 não dizem respeito à configuração do MPLS propriamente dito, no entanto são pré-requisitos para o cenário funcionar devidamente. Como os roteadores da empresa (CE) nao têm ciência do MPLS, eles possuem apenas configurações básicas.
1) Configuração Básica das Interfaces e Endereços IPA única configuração que merece destaque nessa primeira etapa é que estamos habilitando o encapsulamento MPLS na interface que se conecta a outro roteador da nuvem da operadora.Reparem que as interfaces que se conectam aos roteadores CE não têm essa configuração, já queo tráfego até o PE é puramente IP.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 |
PE1(config)# int lo 1 PE1(config-if)# ip address 1.1.1.1 255.255.255.255 PE1(config-if)# int f0/0 PE1(config-if)# ip address 172.16.5.2 255.255.255.252 PE1(config-if)# mpls ip PE1(config-if)# int s1/0 PE1(config-if)# clock rate 64000 PE1(config-if)# ip address 172.16.1.1 255.255.255.252 PE1(config-if)# no shut PE1(config-if)# int s2/0 PE1(config-if)# clock rate 64000 PE1(config-if)# ip address 172.16.2.1 255.255.255.252 PE1(config-if)# no shut |
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 |
PE2(config)# int lo 1 PE2(config-if)# ip address 2.2.2.2 255.255.255.255 PE2(config-if)# int f0/0 PE2(config-if)# ip address 172.16.6.2 255.255.255.252 PE2(config-if)# mpls ip PE2(config-if)# int s1/0 PE2(config-if)# clock rate 64000 PE2(config-if)# ip address 172.16.3.1 255.255.255.252 PE2(config-if)# no shut PE2(config-if)# int s2/0 PE2(config-if)# clock rate 64000 PE2(config-if)# ip address 172.16.4.1 255.255.255.252 PE2(config-if)# no shut |
1 2 3 4 5 6 7 8 9 |
P(config)# int lo 1 P(config-if)# ip address 3.3.3.3 255.255.255.255 P(config-if)# int f0/0 P(config-if)# ip address 172.16.5.1 255.255.255.252 P(config-if)# mpls ip P(config-if)# int f1/0 P(config-if)# ip address 172.16.6.1 255.255.255.252 P(config-if)# mpls ip P(config-if)# no shut |
2) Roteamento IGP (EIGRP) na Nuvem da Operadora (AS 200)
Essa segunda etapa também é bem básica, consistindo apenas na configuração de um protocolo de roteamento IGP qualquer na nuvem da operadora. Não há nenhum destaque especial, então apenas trarei os comandos:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 |
PE1(config)# router eigrp 200 PE1(config-router)# network 172.16.0.0 PE1(config-router)# network 1.1.1.1 PE1(config-router)# no auto-summary PE2(config)# router eigrp 200 PE2(config-router)# network 172.16.0.0 PE2(config-router)# network 2.2.2.2 PE2(config-router)# no auto-summry P(config)# router eigrp 200 P(config-router)# network 172.16.0.0 P(config-router)# network 3.3.3.3 P(config-router)# no auto-summary |
3) Criação e Associação da VRF e Configuração do RD/RT
A configuração abaixo é necessária apenas nos roteadores de borda (PE), já que os roteadores da empresa (CE) não têm ciência do MPLS. Reparem que em cada roteador de borda criamos duas VRFs e informamos os valores RD/RT previamente definidos. Por fim, associamos cada VRF com sua respectiva interface (cliente).
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 |
PE1(config)#ip vrf Cliente1 PE1(config-vrf)#rd 65001:111 PE1(config-vrf)#route-target both 65001:1 PE1(config-vrf)#exit PE1(config)#ip vrf Cliente2 PE1(config-vrf)#rd 65002:222 PE1(config-vrf)#route-target both 65002:2 PE1(config-vrf)#exit PE1(config)#int s2/0 PE1(config-if)#ip vrf forwarding Cliente1 % Interface Serial2/0 IP address 172.16.1.1 removed due to enabling VRF Cliente1 PE1(config-if)#ip address 172.16.1.1 255.255.255.252 PE1(config-if)#exit PE1(config)#int s2/1 PE1(config-if)#ip vrf forwarding Cliente2 % Interface Serial2/1 IP address 172.16.2.1 removed due to enabling VRF Cliente2 PE1(config-if)#ip address 172.16.2.1 255.255.255.252 PE1(config-if)#exit PE2(config)#ip vrf Cliente1 PE2(config-vrf)#rd 65001:111 PE2(config-vrf)#route-target both 65001:1 PE2(config-vrf)#exit PE2(config)#ip vrf Cliente2 PE2(config-vrf)#rd 65002:222 PE2(config-vrf)#route-target both 65002:2 PE2(config-vrf)#exit PE2(config)#int s2/0 PE2(config-if)#ip vrf forwarding Cliente1 % Interface Serial2/0 IP address 172.16.3.1 removed due to enabling VRF Cliente1 PE2(config-if)#ip address 172.16.3.1 255.255.255.252 PE2(config-if)#int s2/1 PE2(config-if)#ip vrf forwarding Cliente2 % Interface Serial2/1 IP address 172.16.4.1 removed due to enabling VRF Cliente2 PE2(config-if)#ip address 172.16.4.1 255.255.255.252 PE2(config-if)#exit |
4) Configuração do Roteamento EIGRP no PE e CE
A próxima etapa consiste na configuração de um protocolo de roteamento entre a empresa para que o provedor possa conhecer as rotas anunciadas pela empresa. Esse processo de configuração é bem simples nos roteadores da empresa (CE), no entanto há alguns comandos adicionais nos roteadores do provedor (PE) que são necessários para associar as rotas de cada cliente com sua respectiva VRF anteriormente criada.
Talvez a observação mais importante aqui é que o número de AS utilizado nos processos EIGRP do CE e PE não precisam ser iguais, uma vez que na configuração EIGRP do PE há uma sub-seção de configuração para cada VRF em que devemos informar o mesmo número utilizado no processo do roteador remoto (CE). Caso contrário, as rotas dos diversos clientes seriam todas compartilhadas na tabela de roteamento padrão, o que não é desejado…
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 |
CE1A(config)#router eigrp 65001 CE1A(config-router)#network 192.168.1.0 CE1A(config-router)#network 172.16.0.0 CE1A(config-router)#no auto-summary CE2A(config)#router eigrp 65002 CE2A(config-router)#network 192.168.1.0 CE2A(config-router)#network 172.16.0.0 CE2A(config-router)#no auto-summary PE1(config)#router eigrp 1 PE1(config-router)#address-family ipv4 vrf Cliente1 PE1(config-router-af)#autonomous-system 65001 PE1(config-router-af)#network 172.16.0.0 PE1(config-router-af)#no auto-summary PE1(config-router-af)# PE1(config-router-af)#address-family ipv4 vrf Cliente2 PE1(config-router-af)#autonomous-system 65002 PE1(config-router-af)#network 172.16.0.0 PE1(config-router-af)#no auto-summary |
***
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 |
CE1B(config)#router eigrp 65001 CE1B(config-router)#network 192.168.2.0 CE1B(config-router)#network 172.16.0.0 CE1B(config-router)#no auto-summary CE2B(config)#router eigrp 65002 CE2B(config-router)#network 192.168.2.0 CE2B(config-router)#network 172.16.0.0 CE2B(config-router)#no auto-summary PE2(config)#router eigrp 1 PE2(config-router)#address-family ipv4 vrf Cliente1 PE2(config-router-af)#autonomous-system 65001 PE2(config-router-af)#network 172.16.0.0 PE2(config-router-af)#no auto-summary PE2(config-router-af)# PE2(config-router-af)#address-family ipv4 vrf Cliente2 PE2(config-router-af)#autonomous-system 65002 PE2(config-router-af)#network 172.16.0.0 PE2(config-router-af)#no auto-summary |
(*)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 |
CE1B(config)#router eigrp 65001 CE1B(config-router)#network 192.168.2.0 CE1B(config-router)#network 172.16.0.0 CE1B(config-router)#no auto-summary CE2B(config)#router eigrp 65002 CE2B(config-router)#network 192.168.2.0 CE2B(config-router)#network 172.16.0.0 CE2B(config-router)#no auto-summary PE2(config)#router eigrp 1 PE2(config-router)#address-family ipv4 vrf Cliente1 PE2(config-router-af)#autonomous-system 65001 PE2(config-router-af)#network 172.16.0.0 PE2(config-router-af)#no auto-summary PE2(config-router-af)# PE2(config-router-af)#address-family ipv4 vrf Cliente2 PE2(config-router-af)#autonomous-system 65002 PE2(config-router-af)#network 172.16.0.0 PE2(config-router-af)#no auto-summary |
(*) Obs.: No processo EIGRP dos roteadores PE que irão estabelecer vizinhança com os roteadores CE utilizamos o AS 1 para não misturar as rotas dos clientes com o processo EIGRP 200 que utilizamos nas primeiras etapas para trocar as rotas internas entre os roteadores da nuvem MPLS.
5) Configuração da Redistribuição de Rotas EIGRP e BGP
Até agora os roteadores PE já aprenderam as rotas dos clientes diretamente conectados, no entanto não existe uma ligação entre as unidades remotas dos clientes porque o PE1 não está diretamente ligado ao PE2. Ou seja, PE1 conhece as rotas anunciadas por CE1A, mas não é capaz de receber as rotas de CE1B.
Na próxima etapa a gente vai configurar um pareamento iBGP entre PE1 e PE2 para criar a abstração do túnel da VPN/MPLS. No entanto, antes temos que configurar a redistribuição mútua entre o EIGRP estabelecido com os roteadores CE e o BGP que estará em execução nos roteadores PE.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 |
PE1(config)# router bgp 200 PE1(config-router)# address-family ipv4 vrf Cliente1 PE1(config-router-af)# redistribute eigrp 65001 PE1(config-router-af)# exit PE1(config-router)# address-family ipv4 vrf Cliente2 PE1(config-router-af)# redistribute eigrp 65002 PE1(config-router-af)# exit PE1(config-router)# exit PE1(config)# router eigrp 1 PE1(config-router)# address-family ipv4 vrf Cliente1 PE1(config-router-af)# redistribute bgp 200 metric 10000 1000 255 1 1500 PE1(config-router-af)# exit PE1(config-router)# address-family ipv4 vrf Cliente2 PE1(config-router-af)# redistribute bgp 200 metric 10000 1000 255 1 1500 |
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 |
PE2(config)# router bgp 200 PE2(config-router)# address-family ipv4 vrf Cliente1 PE2(config-router-af)# redistribute eigrp 65001 PE2(config-router-af)# exit PE2(config-router)# address-family ipv4 vrf Cliente2 PE2(config-router-af)# redistribute eigrp 65002 PE2(config-router-af)# exit PE2(config-router)# exit PE2(config)# router eigrp 1 PE2(config-router)# address-family ipv4 vrf Cliente1 PE2(config-router-af)# redistribute bgp 200 metric 10000 1000 255 1 1500 PE2(config-router-af)# exit PE2(config-router)# address-family ipv4 vrf Cliente2 PE2(config-router-af)# redistribute bgp 200 metric 10000 1000 255 1 1500 |
6) Configuração do MP-BGP no(s) PE
O último passo consiste no estabelecimento do túnel virtual entre as unidades remotas da empresa para prover ao cliente a abstração de que existe uma conexão privada de longa distância (WAN) entre as unidades. Assim que essa configuração for feita, os roteadores CE1A e CE1B vão conhecer as rotas uns dos outros e a empresa terá conectividade remota!
1 2 3 4 5 6 |
PE1(config)#router bgp 200 PE1(config-router)#neighbor 2.2.2.2 remote-as 200 PE1(config-router)#neighbor 2.2.2.2 update-source lo1 PE1(config-router)#address-family vpnv4 PE1(config-router-af)#neighbor 2.2.2.2 activate PE1(config-router-af)#neighbor 2.2.2.2 send-community |
1 2 3 4 5 6 |
PE2(config)#router bgp 200 PE2(config-router)#neighbor 1.1.1.1 remote-as 200 PE2(config-router)#neighbor 1.1.1.1 update-source lo1 PE2(config-router)#address-family vpnv4 PE2(config-router-af)#neighbor 1.1.1.1 activate PE2(config-router-af)#neighbor 1.1.1.1 send-community |
Pronto! Depois de MUITAS linhas de comando já temos uma implementação básica de VPN/MPLS funcionando entre duas empresas clientes, cada uma com apenas duas unidades remotas. Aovisualizar a tabela de roteamento VRF Cliente1 no roteador PE1 é possível observar que a rota 192.168.2.0/24 da unidade remota foi aprendida via BGP.
PE1#show ip route vrf Cliente1
Routing Table: Cliente1
Codes: C – connected, S – static, R – RIP, M – mobile, B – BGP
D – EIGRP, EX – EIGRP external, O – OSPF, IA – OSPF inter area
N1 – OSPF NSSA external type 1, N2 – OSPF NSSA external type 2
E1 – OSPF external type 1, E2 – OSPF external type 2
i – IS-IS, su – IS-IS summary, L1 – IS-IS level-1, L2 – IS-IS level-2
ia – IS-IS inter area, * – candidate default, U – per-user static route
o – ODR, P – periodic downloaded static route
Gateway of last resort is not set
172.16.0.0/30 is subnetted, 2 subnets
C 172.16.1.0 is directly connected, Serial2/0
B 172.16.3.0 [200/0] via 2.2.2.2, 00:02:37
D 192.168.1.0/24 [90/2172416] via 172.16.1.2, 00:42:44, Serial2/0
B 192.168.2.0/24 [200/2172416] via 2.2.2.2, 00:02:37
Também vamos aproveitar que tivemos todo esse trabalho para observar a tabela BGP do PE1, já que assim fica evidente a importância do identificador RD.
PE1#show ip bgp vpnv4 all
BGP table version is 17, local router ID is 1.1.1.1
Status codes: s suppressed, d damped, h history, * valid, > best, i – internal,
r RIB-failure, S Stale
Origin codes: i – IGP, e – EGP, ? – incomplete
Network Next Hop Metric LocPrf Weight Path
Route Distinguisher: 65001:111 (default for vrf Cliente1)
*> 172.16.1.0/30 0.0.0.0 0 32768 ?
*>i172.16.3.0/30 2.2.2.2 0 100 0 ?
*> 192.168.1.0 172.16.1.2 2172416 32768 ?
*>i192.168.2.0 2.2.2.2 2172416 100 0 ?
Route Distinguisher: 65002:222 (default for vrf Cliente2)
*> 172.16.2.0/30 0.0.0.0 0 32768 ?
*>i172.16.4.0/30 2.2.2.2 0 100 0 ?
*> 192.168.1.0 172.16.2.2 2172416 32768 ?
*>i192.168.2.0 2.2.2.2 2172416 100 0 ?
Agora vamos observar a tabela de roteamento do roteador CE1A instalado na empresa. Observem que ele apenas conhece a rota remota como se as unidades estivessem diretamente conectadas entre si. Essa é a grande vantagem da implementação VPN do MPLS, afinal o cliente não enxerga a nuvem MPLS.
CE1A#show ip route
Codes: C – connected, S – static, R – RIP, M – mobile, B – BGP
D – EIGRP, EX – EIGRP external, O – OSPF, IA – OSPF inter area
N1 – OSPF NSSA external type 1, N2 – OSPF NSSA external type 2
E1 – OSPF external type 1, E2 – OSPF external type 2
i – IS-IS, su – IS-IS summary, L1 – IS-IS level-1, L2 – IS-IS level-2
ia – IS-IS inter area, * – candidate default, U – per-user static route
o – ODR, P – periodic downloaded static route
Gateway of last resort is not set
172.16.0.0/30 is subnetted, 2 subnets
C 172.16.1.0 is directly connected, Serial2/0
D 172.16.3.0 [90/2681856] via 172.16.1.1, 00:08:33, Serial2/0
C 192.168.1.0/24 is directly connected, FastEthernet0/0
D 192.168.2.0/24 [90/2684416] via 172.16.1.1, 00:08:34, Serial2/0
Para finalizar esse post (que já está extenso demais), há vários comandos de exibição (show) que podemos utilizar para verificar o efeito de todas as configurações realizadas em cada uma das etapas. Por isso deixo registrada uma relação de comandos de exibição caso o leitor queira reproduzir o cenário e sugiro uma observação detalhada das tabelas VRF e BGP.
PE1# show ip route
PE1# show ip route vrf Cliente1
PE1# show ip route vrf Cliente2
PE1# show ip bgp
PE1# show ip bgp summary
PE1# show ip bgp vpnv4 all
PE1# show ip eigrp vrf Cliente1 neighbors
PE1# show ip eigrp vrf Cliente2 neighbors
PE1# show ip eigrp vrf Cliente1 topology
PE1# show ip eigrp vrf Cliente2 topology